Dr. Anselmo Lofêgo
CRM - 52.67188-6
O Dr. José Anselmo Pimenta Lofêgo Filho tem registro no CRM-RJ (67.188-6) como Cirurgião Plástico (RQE 22157) e Dermatologista (RQE 7976). Sua proposta de trabalho é unir conceitos e técnicas das 2 especialidades médicas em busca de resultados naturais e satisfatórios.
Capixaba, graduou-se em 1994 na Escola de Medicina da Santa Casa de Misericórdia de Vitória. Após a formatura, cumpriu inicialmente 3 anos de Residência Médica em Dermatologia no Hospital Federal de Bonsucesso, sendo o último ano de treinamento, específico em Cirurgia Dermatológica. Em seguida, prestou concurso para ingressar na Pós-Graduação da Universidade Federal do Rio de Janeiro, obtendo, após 3 anos de estudo e publicações científicas na área de Substitutos de Pele e Pele Artificial, o título de Mestre em Dermatologia pela Faculdade de Medicina da UFRJ. Em busca de ampliar seu horizonte cirúrgico, cursou Pós-Graduação em Cirurgia Geral na Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro e posteriormente mais 3 de Especialização no Serviço de Cirurgia Plástica do Hospital Federal de Bonsucesso.
Possui título de especialista em Cirurgia Plástica e em Dermatologia conferidos pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), Associação Médica Brasileira (AMB), Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) e Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), das quais é membro ativo.
Dr. Anselmo Lofêgo
CRM - 52.67188-6
O Dr. José Anselmo Pimenta Lofêgo Filho tem registro no CRM-RJ (67.188-6) como Cirurgião Plástico (RQE 22157) e Dermatologista (RQE 7976). Sua proposta de trabalho é unir conceitos e técnicas das 2 especialidades médicas em busca de resultados naturais e satisfatórios.
Capixaba, graduou-se em 1994 na Escola de Medicina da Santa Casa de Misericórdia de Vitória. Após a formatura, cumpriu inicialmente 3 anos de Residência Médica em Dermatologia no Hospital Federal de Bonsucesso, sendo o último ano de treinamento, específico em Cirurgia Dermatológica. Em seguida, prestou concurso para ingressar na Pós-Graduação da Universidade Federal do Rio de Janeiro, obtendo, após 3 anos de estudo e publicações científicas na área de Substitutos de Pele e Pele Artificial, o título de Mestre em Dermatologia pela Faculdade de Medicina da UFRJ. Em busca de ampliar seu horizonte cirúrgico, cursou Pós-Graduação em Cirurgia Geral na Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro e posteriormente mais 3 de Especialização no Serviço de Cirurgia Plástica do Hospital Federal de Bonsucesso.
Possui título de especialista em Cirurgia Plástica e em Dermatologia conferidos pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), Associação Médica Brasileira (AMB), Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) e Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), das quais é membro ativo.
Mini-Currículo
1989/1994 – Escola de Medicina da Santa Casa de Misericórdia de Vitória – EMESCAM – Vitória – ES
1997 / 1998 – Clínica Médica – Casa de Saúde Santa Marcelina – São Paulo – SP
1999 / 2001 – Dermatologia – Hospital Federal de Bonsucesso – Rio de Janeiro – RJ
2000 / 2001 – Medicina Estética – Fundação Técnico-Educacional Souza Marques e Sociedade Brasileira de Medicina Estética
2001 / 2002 – Cirurgia Dermatológica – Hospital Federal de Bonsucesso
2003 / 2006 – Mestrado em Medicina (área de concentração: Dermatologia) – Universidade Federal do Rio de Janeiro
2006 / 2007 – Medicina e Cirurgia Plástica Estética – Universidade Veiga de Almeida – Rio de Janeiro – RJ
2008 – Cirurgia Plástica – Universidade Gama Filho – Rio de Janeiro – RJ (em convênio com a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica)
2009 /2010 – Cirurgia Geral – 10ª Enfermaria da Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro
2011 / 2013 – Cirurgia Plástica – Hospital Federal de Bonsucesso (em convênio com a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica)
Depoimentos
Tratamentos
BLEFAROPLASIA
Conforme você envelhece, a pele ao redor dos seus olhos começa a ganhar flacidez devido à perda da elasticidade. Em algumas pessoas também ocorre um aumento das bolsas de gordura da região. Essas alterações resultam em uma aparência envelhecida e podem determinar um olhar cansado ou triste, mesmo que você esteja se sentindo exatamente ao contrário.
Indicação
Não existe uma idade certa, mas por volta dos 40 anos já se observa um excesso de pele que pode ser removido com a cirurgia plástica das pálpebras.
O que é possível melhorar com a plástica das pálpebras
O excesso de pele das pálpebras superiores e inferiores é medido e retirado, resultando em um olhar mais jovial, eliminando o aspecto de cansaço. O excesso das bolsas de gordura é removido com o cuidado de preservar a anatomia local e consequentemente a naturalidade do olhar. A cirurgia então proporciona aparência rejuvenescida na área ao redor dos olhos, fazendo com que o olhar pareça mais descansado.
Indicação
A lipoaspiração é indicada para remoção de gordura localizada. Portanto não visa o emagrecimento. Pacientes obesos devem buscar tratamento clínico para perda de peso e acompanhamento nutricional, a fim de obterem melhor resultado quando forem se submeter ao procedimento.
Sabemos que os melhores resultados são alcançados quando o candidato se encontra próximo ao peso ideal ou, no máximo, com sobrepeso, por isso é nossa obrigação fornecer as orientações adequadas. Por outro lado, seria até um contrassenso esperar que todos os pacientes que buscam por um procedimento de aspiração da gordura corporal estejam dentro da faixa de peso ideal. Muitos fazem dieta e atividade física regular sem conseguir mobilizar os acúmulos adiposos. É aí que entra a cirurgia.
Embora não seja um procedimento destinado a reduzir o peso, a lipoaspiração é capaz de melhorar o contorno corporal, reduzir suas dimensões e estimular o paciente a manter-se focado na contínua busca por um corpo saudável e harmônico.
Pré-operatório
Durante a consulta, Dr. Anselmo Lofêgo irá conversar sobre o histórico de saúde e doenças do candidato a cirurgia. Durante o exame clínico irá avaliar a quantidade de pele que poderá ser removida, a presença ou não de bolsas de gordura, a posição e arqueamento das sobrancelhas, a firmeza dos ligamentos cantais e a qualidade da pele da região.
Exames
É necessário avaliar adequadamente a saúde de cada paciente através da realização de exames de sangue, urina e de um eletrocardiograma, a fim de que a realização do procedimento ocorra com máxima segurança
Os exames solicitados são os seguintes:
Hemograma completo
Coagulograma
Uréia e Creatina
Sódio e Potássio
Glicemia de Jejum
A.S e Urocultura
Eletrocardiograma. Este exame normalmente é feito durante a consulta com um cardiologista. O cardiologista irá avaliar o resultado dos exames laboratoriais listados acima e emitirá um laudo conhecido como Risco Cirúrgico. Este laudo deverá ser entregue ao cirurgião juntamente com todos os exames solicitados quando desejar agendar o procedimento.
O que acontece no procedimento
Etapa 1 – Anestesia – Medicamentos são administrados para o seu conforto durante o procedimento cirúrgico, que normalmente é feito com anestesia local combinada à sedação.
Etapa 2 – Incisão e Fechamento – As incisões são planejadas para deixar as cicatrizes bem escondidas dentro das linhas naturais da região. A pálpebra inferior pode ser tratada com uma incisão logo abaixo dos cílios. Através das incisões o excesso de pele e de bolsas de gordura é removido. As mesmas são fechadas com fios muito finos para minimizar as cicatrizes.
Pós-operatório
Logo após o procedimento há a necessidade de compressas de soro fisiológico gelado por um período de 24 horas, a fim de minimizar o inchaço e o roxo que costuma ocorrer. A temperatura ideal é obtida mantendo o soro dentro da geladeira. Outro cuidado muito importante é permanecer em posição semi-sentada, com a cabeceira elevada 45º nas primeiras 24 horas após a cirurgia. Não é recomendado abaixar a cabeça e não pegar objetos no chão. O ideal é não tossir e não espirrar já que estas situações podem favorecer sangramento. Recomenda-se também a aplicação de Epitazan pomada oftálmica sobre os pontos e até mesmo dentro dos olhos antes de dormir. O máximo do inchaço ocorre no 2º dia do pós-operatório, mas mesmo nesse período o paciente consegue abrir os olhos e enxergar sem dificuldade. Os pontos são retirados dentro de 5 dias. Melhor dormir de barriga cima nos primeiros 15 dias e também evitar esforços físicos nesse período. A exposição ao sol é contra-indicada nos primeiros 2 meses. Procure usar filtro solar e óculos escuros com lentes apropriadas para bloquear a radiação ultra-violeta.
Cicatrizes
Nas pálpebras superiores as cicatrizes ficam posicionadas bem no sulco ou dobra que se forma quando abrimos os olhos. Assim, as cicatrizes costumam ficar imperceptíveis tanto de olhos abertos como fechados pois se confundem com o próprio sulco. Nas pálpebras inferiores as cicatrizes são posicionadas rente aos cílios, também sem deixar marcas visíveis.
Resultados
O resultado é definitivo desde que o paciente mantenha hábitos saudáveis de vida. Exercícios físicos moderados e uma dieta balanceada são suficientes para que o paciente não perca o resultado obtido com a lipoaspiração.
Observação: Diversos fatores como idade avançada, flacidez da pele, variações frequentes de peso (efeito “sanfona”), múltiplas gestações, diástase muscular, distúrbios hormonais, alterações na coluna, alterações intestinais, entre outros, podem interferir de forma negativa para se alcançar um bom resultado. Portanto, é fundamental uma boa consulta e um bom exame físico, para identificar a eventual presença desses fatores e discutir sobre a técnica mais apropriada para cada caso.
Preocupação com quelóide nas pálpebras
A pele das pálpebras é uma das mais finas do corpo humano. Por esse motivo, a possibilidade de uma cicatriz endurecida na região é extremamente rara. Na verdade, a blefaroplastia, se comparada à outras cirurgias plásticas, é aquela em que se observa a melhor qualidade estética das cicatrizes.
Resultados
Logo após a cirurgia já é possível perceber a diferença. O resultado irá aparecer gradualmente à medida que o inchaço e os hematomas diminuem. Em 15 dias a aparência costuma ser aceitável, podendo-se recorrer ao uso de maquiagem. O resultado final é observado ao término do segundo mês. Nessa ocasião as fotos pós-operatórias são realizadas para análise comparativa e avaliação do resultado.
Lifting facial
Uma boa aparência sempre causa boa impressão. Com o passar dos anos, a pele vai perdendo a firmeza e isso influencia no visual. A flacidez apaga o contorno e os ângulos próprios da juventude.
O Dr. Anselmo Lofêgo conhece todas as técnicas clássicas e consagradas capazes de eliminar os sinais visíveis de envelhecimento, que acabam ofuscando a beleza natural, sem deixar transparecer os estigmas da cirurgia.
Objetivo
Uma boa aparência sempre causa boa impressão. Com o passar dos anos, a pele vai perdendo a firmeza e isso influencia no visual. A flacidez apaga o contorno e os ângulos próprios da juventude.
O objetivo da cirurgia de rejuvenescimento facial, também conhecida como “face lift”, lifting de face ou ritidoplastia, é amenizar sinais de envelhecimento. Permite que a beleza perdida com o passar dos anos volte a ser destaque, preservando a naturalidade das feições e das expressões. Sabemos que não é possível voltar a ter o rosto dos 20 anos, mas as marcas da maturidade podem sim ser atenuadas, alcançando uma aparência agradável, e harmônica.
Benefícios e tendência atual
É um procedimento que oferece a possibilidade de um resultado que nenhum outro tratamento estético é capaz de oferecer. A cirurgia levanta o todo o tecido flácido e caído reposicionando o volume do terço médio da face. Além disso, torna o terço inferior mais estreito, recuperando o formato triangular que confere um aspecto mais jovial. Outro ponto interessante que merece referência é que o resultado estético acaba se refletindo no perfil psicológico do paciente com melhora da autoestima e da autoconfiança.
A tendência atual do Lifting de Face é proporcionar resultados harmônicos e cada vez mais naturais e o senso estético do cirurgião conta muito nessa hora. “Fazemos uma análise individual de todos os elementos e estruturas relevantes antes de se estabelecer o plano de tratamento” diz o Dr. Lofêgo. “Nossa proposta de trabalho é evitar técnicas mais invasivas, pois sabemos que elas prolongam o tempo de recuperação e agregam riscos, inclusive de lesão do nervo facial” esclarece de forma categórica. “Somos conservadores e não usamos técnicas agressivas” complementa. A técnica habitualmente utilizada pelo Dr. Anselmo Lofêgo para tratamento dos planos profundos, é a plicatura do SMAS e plastisma, reconhecidamente menos invasiva. A tração do SMAS diminui a necessidade de tensão excessiva na pele, evitando aquele aspecto artificial de pele esticada. Além disso, a suspensão dos planos profundos da face possibilita resultados mais duradouros.
O que é possível melhorar
Cada paciente apresenta um padrão de envelhecimento individual determinado pela genética, suporte ósseo e fatores externos como exposição ao sol e tabagismo. Os sinais de envelhecimento da face que poderão ser melhorados com o lifting de face são:
Flacidez generalizada da pele
Perda do contorno facial
Queda do terço médico da face (maça do rosto e bochechas) – ptose do tecido malar
Acentuação do sulco nasogeniano (bigode chinês)
Acentuação do sulco lábio-mentoniano (linhas marionete)
Perda da definição da mandíbula
Queda de tecidos sobre a mandíbula (buldogue)
Perda de definição, flacidez e acúmulo de gordura no pescoço
Perda do contorno do ângulo cervico-mentoniano (duplo queixo)
Presença de bandas platismais (2 pregas verticais no pescoço)
Limitações
É muito importante haver uma clara compreensão das possibilidades e limitações do resultado desse procedimento antes de optar por ele. Cada pele e cada pessoa apresenta características próprias, que certamente interferem no resultado final. Algumas rugas poderão permanecer, necessitando tratamento complementar posterior com peeling, toxina botulínica e/ou preenchedores.
O Dr Anselmo Lofêgo conhece todas as técnicas clássicas e consagradas capazes de eliminar os sinais visíveis de envelhecimento, que acabam ofuscando a beleza natural, sem deixar transparecer os estigmas da cirurgia.
Associação com a blefaroplastia
A cirurgia das pálpebras (Blefaroplastia) pode ser realizada no mesmo tempo do Lifting de Face ou em tempos distintos se paciente e cirurgião assim desejarem. O olhar descansado e jovial realça ainda mais o resultado do Lifting, razão pela qual a combinação desses 2 procedimentos ser tão frequente. O tratamento pode ser feito apenas nas pálpebras superiores, nas inferiores ou em ambas, através da retirada do excesso de pele e das bolsas de gordura.
Pacientes com bom perfil para a cirurgia
- Não ser fumante
- Possuir expectativa realista no que se refere ao resultado
- Pele com boa elasticidade
- Estrutura óssea bem demarcada
- Pouca gordura no subcutâneo
Obviamente nem todos os pacientes se encaixam no perfil ideal e detalhes técnicos serão modificados e adaptados a cada caso. Pacientes tabagistas são orientados a suspender o hábito 30 dias antes e quinze dias após a cirurgia e receberão cuidados especiais durante o lifting e nos dias subsequentes ao procedimento.
A hipertensão arterial não impede que o paciente se submeta ao lifting, porém, exige que maior atenção tanto por parte do paciente quanto do cirurgião plástico.
Pré-operatório
Na primeira consulta todos os desejos, angustias e receios devem ser discutidos de forma detalhada. Todas as dúvidas devem ser esclarecidas a fim de que a decisão pela cirurgia seja tomada de forma segura e acertada. O paciente deverá informar todos os medicamentos usados diariamente ou até mesmo esporadicamente, para que seja avaliada a necessidade de suspensão dos mesmos. Exames essenciais para avaliar as reais condições de saúde do candidato ao “face lift” são solicitados com o objetivo de investigar e detectar a existência de alterações que possam colocar em risco tanto a saúde, quanto o resultado da cirurgia.
Exames
É necessário a realização de exames de sangue, urina e de um eletrocardiograma, a fim de que a realização do procedimento ocorra com máxima segurança
Os exames solicitados são os seguintes:
Hemograma completo
Coagulograma
Uréia e Creatina
Sódio e Potássio
Glicemia de Jejum
A.S e Urocultura
Eletrocardiograma. Este exame normalmente é feito durante a consulta com um cardiologista. O cardiologista irá avaliar o resultado dos exames laboratoriais listados acima e emitirá um laudo conhecido como Risco Cirúrgico. Este laudo deverá ser entregue ao cirurgião juntamente com todos os exames solicitados quando desejar agendar o procedimento.
A cirurgia
As incisões ficam escondidas pois são posicionadas dentro das linhas naturais da face e é por isso que as cicatrizes normalmente não incomodam o paciente no pós-operatório
Uma atenção especial é dada ao pescoço. A cirurgia começa com uma lipoaspiração da gordura acumulada na papada, melhorando o contorno da mandíbula. A flacidez tanto da pele quanto da musculatura do pescoço é corrigida por meio de uma tração lateral dos tecidos. Algumas vezes, torna-se necessária uma incisão complementar no submento (abaixo do queixo) para aproximação das bandas do músculo platisma. Esta abordagem permite um resultado mais refinado com melhora do ângulo do pescoço.
Pós-operatório
Procure não se impressionar com seu aspecto após a cirurgia, pois o edema (inchaço) e as equimoses (manchas roxas) vão aparecer e são absolutamente normais na fase inicial. Entretanto, dia após dia apresentarão melhora, até alcançar completa recuperação.
- Ao dormir não use travesseiro na primeira semana.
- Durma de barriga para cima no primeiro mês
- Não toque nas áreas operadas e evite falar excessivamente nos 3 primeiros dias.
- Não faça repouso excessivo, movimente-se dentro de casa.
- Use meia elástica de compressão suave até retorno de suas atividades
- Lave os cabelos somente após o 2º dia, com muito cuidado, e usando Soapex sabonete líquido cremoso. Volte a usar seu shampoo e creme rinse somente após o 7º dia
- Dieta líquido-pastosa que não necessite mastigação nos primeiros 3 dias. E continue dando preferência a alimentos moles por 2 semanas para não forçar a musculatura tratada, podendo comer peixe, carne bem cozida ou moída, arroz, feijão, purê, etc
- Óculos, TV e leitura – se você tiver condições de usufruí-los estão liberados desde o 2º dia (sem forçar)
- Inicie as sessões de drenagem linfática entre o 5º e 7º dias
- Não abaixe a cabeça na primeira semana
- Maquiagem leve e corretiva somente após o 7º dia
- Dê preferência por ambientes frescos evitando calor direto na face nas primeiras 3 semanas
- Caminhadas esportivas somente após 20 dias (evite o sol e use óculos escuros)
- Tintura de cabelo e secador de salão – somente após 30 dias
- Natação após 60 dias, porém com óculos do tipo usado em jet-ski, para evitar compressão da área operada
- Evite o sol por 3 meses, aplicando filtro solar diariamente no início da manhã e repetindo a aplicação no início da tarde. Use chapéu e óculos escuros quando apropriado.
Com um mês após a cirurgia, o paciente é liberado para realizar atividades físicas leves e dormir de lado.
Ansiedade relacionada ao resultado
A cirurgia de rejuvenescimento costuma trazer nos primeiros dias, certa apreensão e ansiedade. Estas sensações serão gradativamente substituídas pela integração com a nova imagem, que não deixará de preservar os traços básicos de sua pessoa e de sua personalidade. Após sua recuperação você terá um aspecto mais jovial, porém natural, como se não tivesse sido operada. Sempre que necessário, procure seu médico, ele terá prazer em lhe oferecer o apoio que você precisa.
Cicatrizes
As cicatrizes estarão nos locais que seu médico lhe mostrou nas consultas, antes da cirurgia, ou seja: nas pálpebras, na região anterior e posterior da orelha e, eventualmente, no cabelo e embaixo do queixo.
No início, poderão ser pouco elevadas, firmes e avermelhadas. Posteriormente, ao longo de semanas e meses, as cicatrizes ficarão cada vez mais discretas, dependendo das características de sua pele. Embora a imensa maioria dos(as) pacientes conviva bem com suas cicatrizes, nenhum cirurgião poder oferecer garantias sobre a qualidade final das mesmas. Esta é uma variável biológica e cada organismo cicatriza à sua maneira.
Lipoaspiração de papada e mini-lifting do pescoço
A Lipoaspiração da papada consiste em procedimento simples e rápido, em que a gordura do pescoço é removida por meio de uma cânula bem fina que diminui o trauma local. Já o Mini-Lifting de pescoço serve para pacientes que apresentam uma face firme e pescoço desproporcionalmente flácido. Ele corresponde ao tratamento cirúrgico de apenas um segmento facial que é a região cervical alcançando também o terço inferior da face. O resultado e um pescoço jovem, com o ângulo cervical restaurado, contorno da mandibula restabelecido e sem cicatrizes aparentes.
Lipoaspiração
O Dr. Anselmo Lofêgo é autor dos capítulos “Ambiente Ideal e Legal para Lipoaspiração” e “Anestesia para Lipoaspiração Tumescente” do livro Hipoderme de A a Z, lançado no Congresso Brasileiro de Dermatologia em 2016. Seu interesse em Lipoaspiração teve início em 2001, quando apresentou seu primeiro trabalho científico sobre o tema no 13º Congresso Brasileiro de Cirurgia Dermatológico, abordando a Lipoaspiração de Lipomas Maiores que 4 cm. Em 2009 publicou sua pesquisa sobre o Pós-Operatório de Lipoaspiração na revista Fisioterapia Ser, com o título “Lipoaspiração Tumescente: Manobra de Well”. Também palestrou sobre o tema em vários congressos médicos, como no 2º International Meeting of Procedure in Medical Aesthetics, 4º Encontro dos Cirurgiões Dermatológicos ocorrido no 3º DermaRio e Curso de Cirurgia Avançada da SBD Fluminense.
INTRODUÇÃO
Eliminar gordura localizada através de dieta e exercício físico é sempre o mais recomendado, porém para muitas pessoas, isso não é nada fácil. Por mais que se esforcem não alcançam o resultado desejado. Talvez por essa razão, a lipoaspiração, procedimento destinado a tratar os depósitos de gordura subcutânea distribuídos em proporções esteticamente desagradáveis, tenha se tornado uma das cirurgias estéticas mais realizadas no mundo.
INDICAÇÃO
A lipoaspiração é indicada para remoção de gordura localizada. Portanto não visa o emagrecimento. Pacientes obesos devem buscar tratamento clínico para perda de peso e acompanhamento nutricional, a fim de obterem melhor resultado quando forem se submeter ao procedimento.
Sabemos que os melhores resultados são alcançados quando o candidato se encontra próximo ao peso ideal ou, no máximo, com sobrepeso, por isso é nossa obrigação fornecer as orientações adequadas. Por outro lado, seria até um contrassenso esperar que todos os pacientes que buscam por um procedimento de aspiração da gordura corporal estejam dentro da faixa de peso ideal. Muitos fazem dieta e atividade física regular sem conseguir mobilizar os acúmulos adiposos. É aí que entra a cirurgia.
Embora não seja um procedimento destinado a reduzir o peso, a lipoaspiração é capaz de melhorar o contorno corporal, reduzir suas dimensões e estimular o paciente a manter-se focado na contínua busca por um corpo saudável e harmônico.
CONTRA-INDICAÇÃO
- Obesidade
A lipoaspiração realizada em pacientes muito acima do peso pode apresentar resultado pouco satisfatório. Além disso, a obesidade agrega riscos ao procedimento. Por outro lado, não se deve exagerar na perda de peso como preparação para a lipo. Pessoas que emagrecem rapidamente poderão recuperar o peso após a cirurgia e ficaram insatisfeitas com o resultado. O ideal é que o emagrecimento aconteça de forma bem planejada e que 2 semanas antes da cirurgia o paciente já esteja com o peso estável e alimentando-se de forma saudável, de modo a contribuir para uma boa cicatrização.
- Flacidez de pele
A lipoaspiração é um procedimento que elimina gordura. Ela não tem por objetivo corrigir flacidez de pele. Após o procedimento a pele se acomodará, em graus variáveis, sobre a musculatura e sobre a gordura residual, melhorando o contorno corporal. No entanto, não é possível prever o formato final a ser atingido, uma vez que a retração da pele sobre a área tratada dependerá de vários fatores, como: genética, idade, qualidade da pele, presença de estrias e número de gestações.
Em geral, quando a flacidez observada ao exame ainda for de grau leve, não haverá impedimento em se alcançar um resultado satisfatório apenas com a lipoaspiração. Uma pele que apresente boa elasticidade pode perfeitamente retrair e acompanhar o novo formato do corpo, sem apresentar sobras. Por outro lado, quando a flacidez observada for moderada ou acentuada, e ainda quando a elasticidade da pele estiver diminuída, o ideal é que se analise de forma criteriosa a necessidade de associar a lipoaspiração a outro procedimento específico para corrigir flacidez tecidual.
SEGURANÇA
O Conselho Federal de Medicina através da Resolução nº 1.711/2003, recomenda que o volume aspirado não deve ultrapassar 7% do peso corporal. Da mesma forma, não deve ultrapassar 40% da área corporal, independente da técnica usada. Aspirar mais do que esses percentuais, resulta em perda sanguínea e hidroeletrolítica, o que pode colocar em risco a saúde do paciente. Respeitamos rigorosamente essas recomendações por acreditarmos não ser possível trabalhar de outra forma.
PRÉ-OPERATÓRIO
Na primeira consulta todos os desejos, angustias e receios devem ser discutidos de forma detalhada. Todas as dúvidas devem ser esclarecidas a fim de que a decisão pela cirurgia seja tomada de forma segura e acertada. A conversa transcorrerá sobre o histórico de saúde do candidato, que deverá informar detalhadamente todos os suplementos e medicamentos que usa ou que usou nas últimas semanas, para que não venham interferir no bom andamento da cirurgia.
Durante o exame clínico serão avaliados:
- Peso e Índice de Massa Corporal
- O excesso de gordura e áreas a serem aspiradas
- Qualidade da pele dessas regiões, que inclui textura, firmeza e presença de flacidez
- Postura abdominal e tônus muscular
- Diástase do músculo reto abdominal
- Presença de hérnias
- Gordura visceral / gordura intra-abdominal
EXAMES LABORATORIAIS
Os exames solicitados são os seguintes:
- Hemograma completo
- Coagulograma
- Uréia e Creatina
- Sódio e Potássio
- Hepatograma
- Glicemia de Jejum
- A.S e Urocultura
- Radiografia do Tórax
- Este exame normalmente é feito durante a consulta com um cardiologista. O cardiologista irá avaliar o resultado dos exames laboratoriais listados acima e emitirá um laudo conhecido como Risco Cirúrgico. Este laudo deverá ser entregue ao cirurgião juntamente com todos os exames solicitados quando desejar agendar o procedimento.
O PROCEDIMENTO
A lipoaspiração se inicia com uma incisão mínima (de aproximadamente 1 cm) localizada próxima a região onde irá se retirar a gordura. Sempre que possível essas incisões são escondidas na área do biquíni ou do calção de banho, no umbigo e nos sulcos abaixo das mamas. Em seguida, o cirurgião insere uma agulha especial conhecida como agulha de Klein por essa incisão, e injeta solução salina com adrenalina, que irá facilitar a aspiração da gordura além de reduzir sangramento e a ocorrência de manchas roxas. Aguarda-se alguns minutos e a lipoaspiração é iniciada por meio de uma cânula introduzida no mesmo orifício. A cânula fica acoplada a um aparelho de sucção e através de movimentos de vai e vem, a gordura é lentamente é removida.
A lipoaspiração pode ser realizada para tratar áreas como abdômen, costas, flancos, braços, papada, culotes, parte interna de coxas e joelhos. Quando a gordura retirada é transferida para outras regiões, o procedimento passa a ser chamado de lipoescultura.
Independente da modalidade anestésica escolhida, a técnica de infiltração do compartimento subcutâneo usada pelo Dr. Anselmo Lofêgo é a técnica tumescente, que permite retirar maior volume de gordura com menor perda de sangue e menores alterações metabólicas.
RESULTADOS
O resultado é definitivo desde que o paciente mantenha hábitos saudáveis de vida. Exercícios físicos moderados e uma dieta balanceada são suficientes para que o paciente não perca o resultado obtido com a lipoaspiração.
Observação: Diversos fatores como idade avançada, flacidez da pele, variações frequentes de peso (efeito “sanfona”), múltiplas gestações, diástase muscular, distúrbios hormonais, alterações na coluna, alterações intestinais, entre outros, podem interferir de forma negativa para se alcançar um bom resultado. Portanto, é fundamental uma boa consulta e um bom exame físico, para identificar a eventual presença desses fatores e discutir sobre a técnica mais apropriada para cada caso.
VANTAGENS DA LIPOASPIRAÇÃO
- É uma técnica que praticamente não deixa cicatrizes
- Em boa parte dos casos os resultados são impressionantemente superiores aqueles alcançados com dieta.
- Promove redução das medidas na área escolhida em poucos minutos
- Permite redefinir totalmente ou apenas realçar o contorno corporal de acordo com cada caso
- A recuperação é rápida se comparada a outras cirurgias plásticas
- Melhora da autoestima
ORIENTAÇÕES PÓS-OPERATÓRIAS
- No primeiro dia o fique em repouso, descansando confortavelmente. Porém, a partir do momento que estiver liberado para ficar de pé, o recomendado é que levante da cama a cada 2 horas e faça uma leve caminhada
- Nas primeiras horas do pós-operatório ocorre uma abundante eliminação de líquido sero-hematico (sanguinolento de cor vermelho claro) pelo curativo por até 24 horas. Isto é normal, previsível e desejável. Forre o carro, a cama ou os locais onde irá repousar com plástico, pois o liquido poderá sujar o colchão ou o sofá. Por baixo da cinta serão colocados absorventes. Troque-os quando estes estiverem congestos, até que possam ser definitivamente retirados.
- Deve-se evitar o banho no dia da cirurgia. O banho já fica liberado no dia seguinte, mas deve ser rápido e com o auxílio de um familiar. Tome este banho acompanhado(a), mesmo que esteja se sentindo muito bem, pois uma certa “tonteira” pode ocorrer. Após o banho, seque o corpo com uma toalha sem esfregar, fazendo compressões suaves. Evite jato forte de água sobre a área operada durante os 5 primeiros dias. Banhos de imersão em banheira e piscina são proibidos por 2 semanas.
- Durma na posição que achar mais confortável, inclusive deitando sobre as áreas operadas. Recomenda-se evitar pressão apenas no local de lipoenxertia.
- É proibido voltar para casa dirigindo. Combine com alguém para levá-lo(a) e depois buscá-lo(a) após a cirurgia. Certos medicamentos administrados durante a lipoaspiração, podem reduzir a atenção necessária para dirigir. Também pelo risco de alguma tontura, o paciente deve evitar dirigir nos primeiros 3 a 5 dias da realização do procedimento.
- Nos 2 primeiros dias, tudo o que fizer, faça acompanhado por um adulto capaz de ajudar
- Evite o calor, dando preferência para ambientes ventilados e refrigerados. Evite também agitação ou muita movimentação.
- A perda de líquidos que ocorre durante o procedimento precisa ser reposta nos dias subsequentes. Dessa forma, intensifique sua hidratação com bebidas isotônicas como Gatorade e água de coco, que além de hidratarem, são ótimos repositores eletrolíticos. Água e suco de frutas não têm a quantidade de sódio e potássio necessários, sendo ineficazes na hidratação após a lipo.
- Esqueça qualquer forma de dieta nos primeiros dias após a lipoaspiração. É importante alimentar-se de forma saudável para que ocorra uma boa evolução e uma boa cicatrização. Não existem restrições em relação a dieta. O paciente deverá continuar alimentando-se normalmente, como de costume. Vale a pena aumentar a ingesta de proteínas e vitamina C que participam diretamente na cicatrização tecidual. Carne, clara de ovo e frutas são uma boa recomendação.
- É recomendado o uso de cinta modeladora por um período de 30 dias porque auxilia na recuperação pós-operatória, reduzindo edema e orientado a cicatrização tecidual. Ela deve ser justa, porém não pode ficar apertada. A compressão deve ser leve sobre toda a área aspirada. Quando a cinta começa a ficar folgada em decorrência da diminuição do edema, a mesma pode ser ajustada com uma costura. Cuide para que a cinta fique bem adaptada sem causar vincos horizontais na pele. Caso a cinta marque a pele, é aconselhado a utilização de um molde de espuma fina para acolchoa-la.
- Dê preferência pelo uso de roupas folgadas e confortáveis. Evite calça jeans ou roupas apertadas e rígidas que marquem a pele.
- A drenagem linfática manual dá continuidade à cirurgia e deve ser iniciada no 3º dia do pós-operatório. As sessões irão estimular a circulação promovendo a absorção do líquido acumulado. Aceleram a recuperação reduzindo a dor. No decorrer do tratamento pós-operatório alguns aparelhos poderão ser introduzidos como por exemplo o Ultrassom, com o objetivo de complementar e potencializar os efeitos das drenagens linfáticas.
- O pós-operatório da lipoaspiração é um tanto doloroso. Um bom esquema de analgésicos será prescrito e deverá ser usado de acordo a necessidade de cada paciente, já que a sensibilidade a dor varia de indivíduo para indivíduo.
- É possível retornar ao trabalho a partir do 4º dia, dependendo da extensão da cirurgia realizada.
- Não é recomendo realizar exercícios físicos no primeiro mês. Atividades leves como caminhadas já podem ser iniciadas com 15 dias.
- Os pontos já podem ser retirados a partir do 7º dia.
MELHOR AVALIAÇÃO DO VOLUME RETIRADO
Durante a cirurgia é importante a avaliação contínua de alguns parâmetros que guiam o cirurgião no sentido de confirmar que quantidade de gordura extraída será a mesma dos 2 lados do corpo.
- O tempo – uma vez que o ritmo seja continuo, o tempo de trabalho em cada lado deve ser o mesmo
- O visual – o olho treinado irá perceber qualquer excesso que esteja sendo deixada para trás.
- O som - quando a gordura da região está chegando ao fim, surge um ruído característico, como que um espaço vazio estivesse sendo sugado, devido a penetração de ar no interior da cânula
- A palpação – a manobra de pinçamento dos tecidos entre os dedos ajuda a avaliar a espessura da gordura residual e comparar as diversas partes de uma mesma região, bem como um lado com o outro
- A cor – no começo do procedimento a cor da gordura extraída é amarela ou esbranquiçada, praticamente sem sague. Com o decorrer da cirurgia a quantidade de gordura que passa pela mangueira começa a diminuir e quando o fim se aproxima, quase não se vê gordura, apenas um líquido avermelhado. Esse é mais um parâmetro utilizado que sinaliza o momento de parar de aspirar.
PREVENÇÃO DE IRREGULARIDADES
Calibre das Cânulas - cânulas grossas aspiram muita gordura de uma vez. Isso encurta o tempo de cirurgia, porem seu uso pode determinar irregularidades na superfície da pele. A utilização de cânulas finas (2,5 a 3,5 mm) gera mais trabalho para o cirurgião mas contribui para um resultado cirúrgico mais refinado. A gordura mais profunda pode ser abordada com cânulas mais grossas, mas a gordura mais superficial requer a utilização de cânulas finas.
Cruzamento dos Túneis – A introdução da cânula no compartimento da gordura subcutânea cria um túnel. Para que a retirada da gordura seja uniforme é necessário que se promova um cruzamento dos túneis ao ponto de assumirem um aspecto de rede. Isso é fundamental para que não reste ondulações ou marcas de cânula.
Orifícios voltados para Baixo – Caso os orifícios de uma cânula estejam voltados para cima, essa cânula vai retirar a gordura muito rente a pele, causando irregularidade de contorno. Os orifícios da cânula devem estar voltados para baixo durante todo o procedimento. Cânulas com orifícios laterais podem ser usadas durante a aspiração da camada profunda.
REFINAMENTOS
Em uma lipoaspiração, assim como em uma lipoescultura, de acordo com o grau de exigência em relação ao resultado, um procedimento complementar, denominado cirurgia revisional ou “retoque” pode ser necessário. Refinamentos são realizados seja para corrigir pequenos excessos remanescentes de gordura, seja para restaurar alguma depressão localizada. Portanto, a necessidade de reintervir não é consequência de um “erro do cirurgião”, mas, sim, da busca por um resultado final mais refinado.
LIPOESCULTURA
A lipoescultura consiste em injetar a própria gordura retirada, com a finalidade de modelar outras partes do corpo que não foram aspiradas. Essa injeção de gordura é denominada lipoenxertia ou transplante de adipócitos (células de gordura). Esses enxertos de gordura são interessantes para promover aumento do volume de áreas específicas ou preencher depressões existentes no contorno corporal, como por exemplo, na região glútea. Portanto, a combinação da lipoaspiração com a lipoenxertia pode ser resumida em uma só palavra: lipoescultura.
Este tipo de preenchimento com gordura poderá apresentar um resultado discreto pelo fato de boa parte dos adipócitos transferidos não sobreviverem na área transplantada, havendo então uma perda parcial do enxerto. É como se parte do enxerto fosse absorvido.
As regiões que recebem enxerto de gordura merecem um cuidado especial. Deve-se evitar pressão nessas áreas para que não haja reabsorção exagerada da gordura transplantada. Por exemplo, quando esse tipo de enxerto for realizado na parte lateral dos glúteos, a paciente deverá evitar deitar-se de lado para que não ocorra compressão prejudicial das áreas enxertadas. Da mesma forma, durante as sessões de drenagem linfática esses locais não devem ser manipulados nem tratados com ultrassom.
Abdominoplastia
Pacientes que desejam ter uma cintura mais firme e modelada e um abdômen sem excessos, recorrem a abdominoplastia. A cirurgia restabelece o contorno corporal e é indicada para pacientes com excesso de pele no abdômen. Caso haja flacidez muscular (diástase dos músculos retos abdominais), a mesma poderá ser corrigida, da mesma forma que boa parte do excesso de gordura poderá ser eliminado, se a paciente assim desejar.
Indicação
A cirurgia permite remodelamento abdominal nas mulheres que já tiveram filhos e que não conseguem melhorar a região apenas com dieta e atividades físicas. Também é indicada quando ocorre importante emagrecimento, seja ele consequência de uma cirurgia bariátrica ou somente de uma rigorosa dieta.
A flacidez de pele é o fator determinante para a indicação da abdominoplastia. Pacientes podem adquirir uma flacidez importante após gestação, grande perda de peso ou simplesmente com o envelhecimento natural dos tecidos que ocorre com o passar dos anos.
Estrias podem ser eliminadas na dependência de sua localização. Aquelas que se encontram localizadas abaixo do umbigo normalmente são removidas junto com o excedente cutâneo. Entretanto, um abdômen com estrias, mas sem flacidez, possivelmente não terá uma quantidade de pele suficiente que permita a realização do procedimento.
Nos casos em que há excesso de gordura sem flacidez de pele, a cirurgia indicada é a lipoaspiração ao invés da abdominoplastia.
A consulta
Durante a consulta médica O Dr. Anselmo Lofêgo irá perguntar sobre o histórico de gestações e cirurgias realizadas, principalmente as que deixaram cicatrizes no abdômen. Durante o exame será avaliado o grau de flacidez da pele, a quantidade de gordura no abdômen e flancos, a localização e a qualidade das cicatrizes existentes (inclusive da cicatriz da cesárea, se presente), a posição do umbigo, a existência de hérnia inguinal, incisional ou umbilical, entre outros detalhes. Também será avaliada por manobras de palpação com a paciente deitada, a presença de diástase dos músculos retos abdominais. Essa “abertura muscular” muito comum após a gravidez pode ser corrigida durante a plástica abdominal. A necessidade de lipoaspiração associada também será discutida nessa avaliação.
Exames
De rotina, são solicitados uma série de exames a fim de que o estado de saúde de cada paciente possa ser avaliado de forma adequada, previamente ao agendamento da cirurgia. Esses exames são:
hemograma completo
coagulograma
uréia e creatinina
sódio e potássio
glicemia de jejum
proteína total e frações
E.A.S.
Radiografia de tórax P.A. e pefil
Eletrocardiograma
Risco Cirúrgico, que consiste na avaliação com o cardiologista
A cirurgia
A plástica abdominal se inicia com uma incisão curvilínea na pele ao longo da dobra inferior do abdômen. Essa incisão se estende de um osso do quadril ao outro e passa rente aos pelos pubianos, ficando posicionada na área normalmente coberta pela roupa de banho. A pele é descolada de forma que a musculatura possa ser vista e reforçada com pontos que aproximam os músculos retos abdominais. Em seguida remove-se o excesso de pele. Antes do fim, um dreno de sucção é colocado para coletar o líquido naturalmente produzido pelo próprio organismo e que se acumula abaixo da pele descolada.
Fechamento da musculatura
O Dr. Anselmo Lofêgo realiza o fechamento da musculatura abdominal através da plicatura mediana dos músculos retos abdominais com pontos separados e fios inabsorvíveis, de modo que o resultado seja definitivo e não corra o risco de soltura dos pontos.
O fechamento da musculatura abdominal é fundamental para se conseguir as seguintes melhoras:
– diminuição da circunferência abdominal, a fim de se colocar o conteúdo abdominal para dentro, fazendo a barriga “murchar”.
– maior definição da cintura, já que a tensão dada aos músculos retos abdominais se reflete nos oblíquos que fazem parte da cintura.
Onfaloplastia
Onfaloplastia é o termo médico utilizado para se referir a plástica específica do umbigo. Durante uma abdominoplastia é fundamental que seja dado uma atenção especial ao umbigo. A técnica preferencialmente utilizada pelo Dr. Anselmo Lofêgo confere um umbigo pequeno, com cicatrizes escondidas, sem o risco de fechamento (estenose) do mesmo.
Miniabdominoplastia
Trata-se de uma indicação muito específica para aquelas pacientes que apresentam pequena flacidez de pele somente abaixo do umbigo. Nelas, ao se examinar o andar superior do abdômen (região acima do umbigo), não se observa flacidez de pele que justifique uma abordagem cirúrgica nesse local. A cicatriz resultante será menor que a de uma abdominoplastia clássica, mas consideravelmente maior que uma cicatriz de cesárea. O afastamento da musculatura poderá ser corrigido. Um eventual excesso de gordura também pode ser tratado com uma lipoaspiração. Na miniabdominoplastia não há cicatriz no umbigo pelo fato de não ser feita incisão ao redor de todo o umbigo.
É muito importante que o cirurgião plástico realize a correta indicação dessa cirurgia. Pacientes com bastante flacidez de pele, mas, em função do medo de uma cicatriz maior, acabam optando por uma miniabdominoplastia, podem se frustrar com a sobra de pele que ainda pode permanecer após a cirurgia. Cabe então uma adequada avaliação, que deve ser feita com a paciente em pé, sentada e deitada, a fim de se optar pela melhor técnica para cada caso.
Pós-operatório
A recuperação não costuma ser tão rápida. O paciente deve se organizar para permanecer afastado do trabalho por 3 a 4 semanas. O dreno é removido por volta do quinto dia. Abaixo encontram-se algumas orientações:
- Dieta livre. Não há restrição alimentar. Ingerir bebidas isotônicas nos primeiros dias como Gatorade e água de coco. Vale lembrar que uma alimentação rica em proteínas (carne e clara de ovo) e em vitamina C (frutas cítricas) favorece a cicatrização.
- Dormir de barriga para cima durante 30 dias. Nas primeiras 3 semanas, a paciente deve dormir de barriga para cima, com a cabeceira elevada e com as pernas dobradas. Nessa posição a cicatriz não estica e não repuxa, ao contrário, fica praticamente sem nenhuma tensão. Essa posição previne a abertura dos pontos e o alargamento da cicatriz.
- Andar um pouco curvada por 3 semanas
- Não usar salto alto, pois ele tende a jogar o corpo para trás. O que se deseja é que a paciente ande curvada para frente
- Não dirigir por 2 semanas
- Evitar lugares quentes por 30 dias
- Não fazer exercícios físicos por 60 dias
Cuidados com a cicatriz
O processo de cicatrização de cada paciente deve ser observado de forma individualizada. Havendo necessidade, tratamentos alternativos para melhorar a qualidade das cicatrizes serão prescritos. Os recursos atualmente utilizados são: tiras adesivas de silicone, cremes para massagem, injeções para reduzir a formação do tecido cicatricial e tratamentos a laser.
Seja qual for o tratamento escolhido, todas as cicatrizes passarão por um processo de maturação. Estarão finas no primeiro mês após a cirurgia, tornando-se mais vermelhas e evidentes com 2 meses. A partir de 3 meses começam a melhorar progressivamente até que estejam mais claras, baixas e finas após 18 meses.
Dúvidas frequentes
Pretendo ter filhos novamente. Posso me submeter à abdominoplastia?
A abdominoplastia deve, preferencialmente, ser realizada em pacientes que não querem mais engravidar. Para quem ainda deseja ter filhos, é interessante avaliar a possibilidade de se fazer apenas uma lipoaspiração. Caso se opte por uma abdominoplastia e uma vez realizada a cirurgia a paciente volte a engravidar, uma segunda plástica abdominal pode ser necessária, 1 ano após o parto.
A abdominoplastia vai remover todas as minhas estrias?
É verdade que a abdominoplastia é o melhor método para eliminar estrias, desde que elas estejam compreendidas na área de pele que vai ser retirada. As estrias que estiverem fora da área operada irão continuar, mas muitas descem e ficam próximas à linha do biquíni. Estrias localizadas acima do umbigo e nos flancos provavelmente irão permanecer após a abdominoplastia.
Seja qual for o tratamento escolhido, todas as cicatrizes passarão por um processo de maturação. Estarão finas no primeiro mês após a cirurgia, tornando-se mais vermelhas e evidentes com 2 meses. A partir de 3 meses começam a melhorar progressivamente até que estejam mais claras, baixas e finas após 18 meses.
HIDROLIPOASPIRAÇÃO
Trata-se de uma variante da lipoaspiração tradicional, desenvolvida há 30 anos, para retirada de pequenos volumes de gordura corporal com anestesia local. O procedimento dispensa até mesmo sedação e analgesia com narcóticos. Mas foram necessárias algumas modificações na técnica padrão, afinal, conseguir proporcionar conforto em uma lipoaspiração realizada única e exclusivamente com anestesia local não é uma tarefa fácil, principalmente em pacientes sensíveis.
O desafio de se conseguir uma boa anestesia local passa primeiramente por uma boa técnica de infiltração que deve ser iniciada pelo plano profundo da gordura. A infusão deve ser lenta, a fim de reduzir o incômodo inicial próprio de qualquer procedimento cirúrgico realizado sob anestesia local, e contínua, até se alcançar a completa tumescência, ou seja, até o tecido ficar firme e inchado. Outro recurso fundamental adaptado a técnica foi a utilização de microcânulas, que são cânulas finas com diâmetro interno igual ou menor que 2,5 cm. As cânulas finas permitem que a extração da gordura seja bem tolerada, porque causam menor agressão tecidual e com isso menor desconforto, porém tornam a execução do procedimento um pouco mais lenta.
A preferência pela hidrolipo geralmente acontece quando o candidato ao procedimento apresenta adiposidade localizada isolada em apenas 1 área corporal, seja ela culote, flancos, braços, parte interna de coxa ou mesmo abdômen.
Duas são as situações que falam contra a escolha da hidrolipo. A primeira relaciona-se com a extensão corporal que se pretende aspirar. Múltiplas áreas necessitariam de mais de 1 etapa de hidrolipo, e por isso a opção pela lipoaspiração tradicional com anestesia peridural pode tornar-se mais apropriada. A segunda situação a ser analisada, é a sensibilidade dolorosa do paciente, de acordo com seu histórico em procedimentos médicos ou odontológicos anteriores. Pacientes intolerantes a leves estímulos dolorosos não devem optar pela lipo com anestesia local.
VANTAGENS E DESVANTAGENS DA TÉCNICA TUMESCENTE LOCAL
A principal vantagem da anestesia tumescente local é seu perfil de segurança. Uma vez respeitados todos os princípios sobre os quais ela se estabelece, haverá ínfima perda sanguínea e mínimas alterações metabólicas e hidroeletrolíticas. A participação ativa do paciente e sua mobilidade na mesa cirúrgica adotando posições que favorecem a retirada da gordura também é vantajosa.
Suas principais desvantagens são o maior tempo demandado tanto na fase de infiltração anestésica quanto na fase de aspiração da gordura, e a necessidade de se dividir o procedimento em etapas, quando houver a intenção de se abordar múltiplas áreas corporais. Vale lembrar que a lipoaspiração tradicional realizada sob bloqueio espinhal peridural torna possível o trabalho com cânulas de maior calibre, acelerando o tempo cirúrgico, e além disso, o tratamento de várias áreas corporais concomitantemente.
PERGUNTAS E RESPOSTAS SOBRE A HIDROLIPOASPIRAÇÃO
Existem dúvidas comuns a vários pacientes que desejam passar por uma Hidrolipoaspiração. Abaixo tentaremos esclarecer algumas delas.
Quantos litros de gordura podem ser retirados com a lipoaspiração tumescente?
R: Normalmente retira-se a quantidade necessária para se obter um bom contorno corporal, desde que esta quantidade não exceda 5% do peso corporal do(a) paciente. Por exemplo, em um(a) paciente de 70 kg pode-se remover no máximo 3,5 litros de gordura em uma etapa cirúrgica.
Quantos quilos vou emagrecer?
R: A lipoaspiração não é uma cirurgia de emagrecimento. O seu resultado é avaliado pela redução das medidas corporais e pelo novo formato do corpo. A perda de peso decorrente da cirurgia é discreta, em torno de 700 gramas para cada 1 litro de gordura aspirada. A pequena redução do peso, quando ocorre, não é percebida no 1º mês de pós-operatório em função da presença aumentada de líquido (edema) que se acumula nas áreas aspiradas.
Onde se localizam e qual o tamanho das cicatrizes?
R: De preferência em locais escondidos, como por exemplo, na marca da sunga ou do biquíni, dentro do umbigo e no sulco abaixo da mama. No entanto, isso dependerá da área a ser aspirada. No caso de hidrolipoaspiração de culote, torna-se difícil ocultar as cicatrizes. A vantagem é que os orifícios criados para a passagem das cânulas de não excedem 1 cm.
Qual o tipo de anestesia utilizada?
R:. A hidrolipo nada mais é que uma lipoaspiração de menor porte, realizada com anestesia local. A anestesia local proporciona conforto nos casos em que apenas 1 região do corpo vai ser lipoaspirada. Em casos extensos a anestesia local é insuficiente para garantir a completa eliminação da dor. Quando se deseja aspirar várias regiões do corpo de uma só vez, a melhor opção passa a ser a lipoaspiração tradicional com anestesia peridural. Com a peridural, através de uma única picada de agulha, torna-se possível abolir a dor em todo abdômen, costas, coxas e quadril.
Terei dor após a cirurgia?
R: Afirmativo. A dor é mais intensa nos cinco primeiros dias, período em que são prescritos analgésicos e antiinflamatórios para amenizá-la. A dor melhora gradativamente com o passar dos dias, e com a sequência de drenagens linfáticas.
Vou ficar “roxa”?
R: Depende da área a ser aspirada e de características individuais. A solução anestésica usada contém um agente que promove vasoconstricção. Assim, os vasos da região se fecham e quando rompidos pelo movimento das cânulas, eliminam mínima quantidade de sangue. Nas coxas existe uma probabilidade maior de surgirem as equimoses (manchas roxas). Este derramamento de sangue na pele, vai sendo absorvido com o passar dos dias e essa absorção pode ser acelerada tanto pelo uso do ultrassom quanto por cremes específicos.
Tenho de usar cinta?
R: Sim. Para cada caso será indicado um modelo que deverá ser usado por um período de tempo variável, de acordo com o recomendado pelo seu médico. Este período geralmente não ultrapassa 30 dias.
Quando vou poder tomar sol?
R: Trinta dias após o “roxo” desaparecer, usando protetor solar principalmente sobre os locais onde foram dados os pontos. Esta proteção solar efetiva deve durar no mínimo 3 meses.
Em quanto tempo atingirei o resultado definitivo?
R: Seis meses. No primeiro mês, observa-se edema (inchaço) mais acentuado e as vezes formação de pequenos nódulos (áreas endurecidas). Este edema pode não ser homogêneo em todas as áreas, o que causa certas irregularidades de relevo. Essas alterações são esperadas e vão melhorando de forma lenta e progressiva conforme a realização das sessões de drenagens linfática. Com três meses o resultado observado, na grande maioria dos pacientes, já é bem próximo do resultado final.
Posso ser submetido(a) à cirurgia mais de uma vez?
R: Pode. Não há um limite estabelecido em relação ao número de vezes que uma pessoa pode ser submetida a uma lipoaspiração. Por outro lado, sabemos que existem pessoas que recorrem à lipoaspiração de forma repetida em função de adotarem hábitos alimentares que não favorecem a manutenção do resultado cirúrgico. Vale lembrar que os melhores resultados geralmente são alcançados na primeira vez que se faz a cirurgia. A repetição do procedimento nas mesmas áreas determina um endurecimento das mesmas, já que o compartimento onde ficava a gordura pura, acaba sendo substituído por um tecido cicatricial fibrosado combinado a gordura residual. Esse endurecimento dificulta tanto a realização de uma nova cirurgia, quanto a obtenção de um resultado melhor que aquele anteriormente alcançado.
Se eu engordar vou perder o resultado da cirurgia?
R: Pequenas variações de peso não interferem no resultado da cirurgia, porém, pessoas que ganham muito peso após a cirurgia podem voltar a acumular gordura nas áreas operadas. Já outra parcela desses pacientes quando aumenta de peso, acumula gordura principalmente nas regiões que não foram aspiradas. Impossível prever em qual grupo cada paciente se enquadrará, caso sofra grande aumento de peso após a cirurgia. Vale lembrar que isto só ocorrerá caso haja um grande descuido na alimentação e na prática de atividades físicas.
CONCLUSÃO SOBRE A HIDROLIPOASPIRAÇÃO
Embora não seja um procedimento destinado a reduzir o peso, a Hidrolipoaspiração é capaz de melhorar o contorno corporal, reduzir suas dimensões e estimular o paciente a manter-se focado na contínua busca por um corpo saudável e harmônico.
A Hidrolipo apresenta perfil de segurança máximo desde respeitados todos os protocolos, que inclui todos os exames pré-operatórios e ambiente cirúrgico adequado.
Cirurgia íntima
A cirurgia íntima pode devolver a confiança na sua sensualidade, melhorando a autoestima. Consiste basicamente em 3 procedimentos que podem ser realizados na região genital feminina, isoladamente ou em conjunto, de acordo com as alterações estéticas apresentadas por cada paciente. São eles:
Ninfoplastia (Redução dos Pequenos Lábios Vaginais)
Lipoaspiração do Monte de Vênus
Enxerto de Gordura nos Grandes Lábios Vaginais
Ninfoplastia
Durante a puberdade, algumas mulheres podem apresentar um desenvolvimento excessivo dos pequenos lábios vaginais, que podem adquirir um tamanho desproporcional, tornando-se maiores que os grandes lábios. Essa alteração estética ocorre com uma frequência maior que se imagina e costuma gerar constrangimento junto ao parceiro sexual ou ao vestir uma roupa de banho ou calça mais justa.
O assunto gera muitas dúvidas e perguntas, mas a notícia é ótima para as mulheres: a cirurgia íntima é uma realidade.
Técnica Utilizada
A técnica usada pelo Dr Anselmo Lofêgo é simples e permite ótimos resultados. Inicialmente desenha-se o excesso de pele existente, desde próximo ao clitóris até a porção mais posterior, próximo a vagina. Após anestesia, a pele ao longo de toda a extensão dos pequenos lábios é removida. O procedimento se encerra com uma sutura com fio absorvível. O resultado final é simétrico e atraente, onde se observa o nivelamento dos pequenos lábios com os grandes lábios vaginais, havendo redução do desconforto físico e estético.
A cirurgia íntima, ou ninfoplastia, reduz pequenos lábios exagerados e volumosos.
Sensibilidade
A pergunta mais comum em relação à sensibilidade da região é respondida de forma simples: A região do clitóris, responsável direta pelo prazer sexual, não é afetada na cirurgia. A região dos pequenos lábios terá sensibilidade alterada temporariamente, retornando ao normal após o período de cicatrização.
A Consulta
O médico irá examinar a região genital, verificando a quantidade de pele excedente, sua forma e extensão, e se existe diferença de tamanho quando se compara o lado direito com o esquerdo. Após o exame irá traçar o plano cirúrgico mais adequado para cada caso. Irá explicar todos os detalhes do procedimento, mostrar a quantidade de tecido que será retirado e a quantidade que deverá permanecer para que se preserve a anatomia e a harmonia da região. Também irá informar sobre os cuidados pós-operatórios e como ter uma recuperação tranquila.
O Procedimento
A cirurgia é rápida e dura em média, 30 minutos. A sutura é realizada com fios absorvíveis e os pontos não precisam ser retirados. A paciente é liberada pouco tempo após o término do procedimento, podendo retornar ao trabalho dentro de três dias. A ninfoplastia pode ser associada a outros procedimentos estéticos da região genital, como por exemplo a lipoaspiração pubiana e o preenchimento dos grandes lábios vaginais.
Pós-operatório
Tanto a recuperação da ninfoplastia quanto de qualquer outro procedimento realizado na região genital feminina costuma transcorrer de forma tranquila e sem complicações. O desconforto nos primeiros dias é mínimo. Haverá rouxidão e inchaço moderado que costuma regredir em 14 dias. A paciente pode caminhar normalmente, se sentar, trabalhar e realizar atividades leves. Nada disso compromete a cirurgia ou seu resultado. A alimentação é livre, não havendo restrições. Não há necessidade de drenagem linfática ou uso de cinta modeladora. A paciente deverá permanecer 30 dias sem realizar exercícios físicos e sem realizar atividade sexual. Em 2 meses o resultado final já pode ser notado, sendo bastante elevado o índice de satisfação com o procedimento.
Ninfoplastia a laser
O Dr Anselmo Lofêgo não realiza a Ninfoplastia a Laser pelos seguintes motivos:
- Os resultados são menos previsíveis que aqueles observados na cirurgia convencional, podendo ocorrer uma retração exagerada da pele ou não ocorrer a eliminação completa do excesso de pele.
- O pós-procedimento a laser pode ser bem mais doloroso.
- Uma complicação comum relacionada ao Laser é a alteração na pigmentação (cor) dos pequenos lábios.
Lipoaspiração pubiana
Muitas mulheres apresentam um acúmulo de gordura no Monte de Vênus que pode ficar excessivamente volumoso. Tal alteração costuma ser evidente quando usam uma calça de lycra ou biquíni. O procedimento mais indicado para correção do excesso de gordura pubiana é uma pequena lipoaspiração. Em média retira-se 100 a 300 ml de gordura, que já é suficiente para diminuir a projeção observada na região. A lipoaspiração pubiana pode ser realizada em conjunto com outras cirurgias íntimas, como a ninfoplastia ou o enxerto de gordura nos grandes lábios vaginais, ou ainda, como complemento de uma lipoaspiração de abdômen. O procedimento não interfere na sensibilidade dos órgãos genitais nem no prazer sexual, após a recuperação.
Enxerto de gordura nos lábios vaginais
Muitas pacientes apresentam uma diminuição natural do volume dos grandes lábios vaginais. Essa redução do volume pode resultar em perda da firmeza tecidual, conferindo um aspecto flácido e envelhecido à genitália. Esta espécie de atrofia do tecido pode ser constitucional (natural da pessoa) e observada em pacientes ainda jovens, ou ser decorrente da perda de peso e do envelhecimento.
Ao exame é como se faltasse gordura nos lábios vaginais e a alteração observada pode então ser corrigida através de um preenchimento realizado com a própria gordura da paciente, até que se obtenha a reposição de volume necessária para atender o padrão estético desejado.
O único detalhe dessa forma de preenchimento é que pode ser necessária mais de uma sessão, pois o organismo pode absorver parte da gordura enxertada.
Prepúcio feminino e clitóris
Da mesma forma que o homem tem o prepúcio que recobre a glande, a mulher também tem um prepúcio (pele) que recobre o clitóris. Algumas mulheres apresentam o prepúcio, o clitóris ou ambos, aumentados. A cirurgia para abordagem dessas estruturas anatômicas é mais complexa que as anteriormente descritas, em função da possibilidade de diminuir o prazer feminino. Embriologicamente o clitóris é análogo ao pênis, e é a zona erógena mais importante da mulher, por isso deve ser preservada sempre que possível.
Lipoaspiração pubiana no homem
O excesso de gordura no púbis (superiormente ao pênis) pode vir a incomodar alguns pacientes do sexo masculino. Esse excesso de gordura pode ser removido através de uma pequena lipoaspiração. O procedimento é realizado em aproximadamente 30 minutos. É superficial e não chega perto da inervação peniana, portanto não há risco de complicações como impotência sexual ou disfunção erétil. O que ocorre no pós-operatório é edema (inchaço local) e poucas equimoses (manchas roxas).
Ginecomastia
Entendendo melhor o assunto
O aumento da mama masculina resulta muitas vezes em modificação do comportamento do indivíduo acometido pelo problema, que passa a não retirar a blusa mesmo em situações de extremo calor, na praia e na piscina. Quando esse aumento ocorre na adolescência, é possível que tal alteração cause um transtorno psicológico, pelo fato dessa fase de vida ser uma fase de definição dos caracteres sexuais e da imagem masculina.
A ginecomastia responde por mais de 65% das doenças mamárias masculinas. Na maioria das vezes é idiopática, ou seja, ocorre sem que se reconheça uma causa básica que determine o problema. Mesmo assim, uma avaliação cuidadosa de cada paciente deve ser realizada, para que enfermidades graves não passem despercebidas.
O crescimento mamário é dependente do balanço entre estrógeno e androgênio circulantes. Qualquer fator que possa interferir nesse equilíbrio seja ele fisiológico ou não, pode resultar em ginecomastia.
A Pseudoginecomastia ou lipomastia é um quadro que se confunde frequentemente com a ginecomastia (crescimento da glândula mamária masculina) e consiste no aumento do tecido adiposo na região peitoral sem envolvimento glandular. É a presença de gordura simulando uma mama. Sua origem está associada principalmente a obesidade e em geral é bilateral.
Classificação clínica
Fisiológica
Neonatal – causada pelos altos níveis de estrogênio materno circulante no recém- nascido. É transitória e regride naturalmente em algumas semanas
Puberal – Decorre da elevação do estradiol sérico antes que a testosterona esteja em nível sanguíneo normal para a idade. Pode afetar até 40 % dos jovens, mas em geral desaparece 2 anos após seu aparecimento.
Senil – após os 65 anos ocorre uma diminuição da taxa de testosterona livre e aumento da conversão de androgênio em estrogênio.
Idioática
Ocorre sem uma causa definida.
Patológica
Pode ser congênita ou adquirida e relaciona-se a alterações hormonais relacionadas aos estrógenos e andrógenos.
Falha testicular secundária a inflamação, trauma ou medicamentos
Tumor de testículo
Câncer de pulmão
Doença adrenal
Doença hepática
Insuficiência renal
Desnutrição
Obesidade
Doenças da Tireoide
Uso de anabolizantes
Dependência de drogas (álcool, maconha e cocaína)
Câncer de próstata
Classificação baseada na proporção do aumento mamário
(classificação de Simon – Hoffman – Kahan)
Grau 1 – pequeno aumento mamário, visível, sem pele redundante
Grau 2 a – Moderado aumento mamário, sem pele redundante
Grau 2 b – Moderado aumento mamário, com pele redundante
Grau 3 – Acentuado aumento mamário, com acentuada redundância de pele
Diagnóstico
O fato da proliferação ser geralmente benigna não significa que deve ser subestimada. Não se deve presumir que a proliferação das mamas é sempre idiopática e benigna. Deve-se avaliar cuidadosamente cada paciente. Pelo fato da condição também estar relacionada a patologias é necessário ter um completo entendimento de sua patogênese.
Diagnóstico diferencial
A ginecomastia não acarreta risco de câncer de mama. Porém, neoplasias da região mamária devem ser pesquisados principalmente se o aumento da mama for unilateral, lembrando que o câncer de mama corresponde a 1 % das neoplasias malignas no sexo masculino. O diagnóstico diferencial com tumores malignos deve ser sempre valorizado naquele caso em que o aumento mamário se apresenta sob a forma de um nódulo endurecido. A Mamografia pode identificar calcificações sugestivas de malignidade.
Tratamento clínico
Em primeiro lugar, casos transitórios que irão melhorar de forma espontânea devem ser conduzidos de forma expectante.
O tratamento deve ser direcionado para a causa básica, com correção da doença de base e suspensão do uso de medicações suspeitas.
Para que o tratamento clínico seja efetivo, ele deve ser iniciado durante a fase inicial proliferativa da ginecomastia. Uma vez que a fase fibrótica esteja estabelecida, as terapias clínicas não serão mais eficazes.
Tratamento cirúrgico
O procedimento pode ser feito com anestesia local combinada a sedação. O objetivo da cirurgia é remover glândula mamária, gordura, reduzir a largura do complexo areolo-papilar e eliminar o excesso de pele, de acordo com a necessidade de cada caso.
A técnica cirúrgica será escolhida de acordo com o tipo de ginecomastia e de sua severidade. Existe basicamente três técnicas que podem ser utilizadas separadamente ou combinadas: lipoaspiração (a mais simples), adenectomia (retirada cirúrgica da glândula mamária), e mamoplastia redutora (nos pacientes com excesso de pele).
A cirurgia de correção da ginecomastia consiste em um corte pequeno em forma de semicírculo na parte inferior da aréola. A cicatriz não é aparente e fica praticamente invisível com o tempo. O cirurgião retira a glândula de consistência dura e aumentada que deverá ser examinada por um patologista. Nos casos de lipomastia (ginecomastia gordurosa) a cirurgia pode ser feita apenas com lipoaspiração da região. Nas dismorfias mais acentuadas, a retirada da gordura e da glândula pode não ser o bastante, havendo também indicação de se remover o excesso de pele. Nesses casos a cirurgia é mais trabalhosa e pode resultar em uma cicatriz de maior extensão.
Independente do caso, é importante manter uma pequena quantidade de tecido logo abaixo da aréola, de modo a não causar sua retração.
Outro fator que não pode ser negligenciado é a qualidade da sutura, pois, diferentemente da mulher, a aréola masculina fica frequentemente exposta na praia e na prática de esportes, razão pela qual torna-se indispensável uma minuciosa técnica operatória.
Existem casos em que o aumento da mama se deve apenas ao acúmulo de gordura na região peitoral, podendo ser tratados com uma lipoaspiração. Em outros, é a glândula mamária hiperdesenvolvida que determina o aumento do volume da região e a correção da deformidade requer uma incisão que contorne as aréolas, permitindo a ressecção glandular.
Nos casos mistos procede-se a lipoaspiração seguida de retirada cirúrgica da glândula mamária. Situações que cursem com aumento mamário combinado a flacidez moderada ou acentuada de pele, deverão ser abordadas com técnicas que permitam também a correção do excesso de pele, a fim de que se alcance melhores resultados.
Deve-se preservar logo atrás do mamilo um coxim glandular de pequena espessura (0,5 a 1 cm) que evita tanto a necrose do mamilo quanto sua aderência a planos profundos. O uso de drenos pode ser necessário com objetivo de prevenir a formação de hematoma no pós-operatório.
Pós-operatório
Após o procedimento cirúrgico a imobilização feita deve permanecer intacta até o primeiro curativo que é realizado no consultório médico, por volta do 3º dia do pós-operatório. No primeiro curativo os drenos são retirados e a região volta a ser imobilizada, mas o paciente já fica liberado para banhar a região e trocar os curativos em casa. O movimento com os braços deve ser restrito. Os pontos são retirados a partir de 7 dias. O paciente pode retomar as atividades escolares ou profissionais em uma semana. Atividade física leve está liberada em 15 dias. Os exercícios físicos mais intensos podem ser retomados em 30 dias. A exposição solar deve ser evitada por 2 meses. O resultado final pode ser observado em 6 meses.
Hidrosadenite
A Hidosadenite ou Hidroadenite é uma doença inflamatória crônica da pele, dolorosa, recorrente e debilitante, localizada no folículo piloso terminal. Afeta 1% da população, tendo um impacto negativo na qualidade de vida destas pessoas.
Manifesta-se em axilas, região inguinal, genital, anal, glútea e mamas. A doença afeta três vezes mais mulheres do que homens, sendo que maioria dos portadores de hidradenite supurativa tem sobrepeso. Sabe-se que também há relação com o tabagismo. Embora a maior parte dos portadores seja adultos, é comum que a doença tenha início próximo à puberdade.
Clinicamente, caracteriza-se por nódulos dolorosos e abscessos que frequentemente se rompem com formação de fistulas e cicatrizes. Em uma parcela dos pacientes o quadro pode ser leve com lesões únicas, pequenas, ocasionais e que desaparecem espontaneamente. Mas em outro grupo a hidroadenite pode tornar-se crônica e evoluir para formas graves.
Entendendo a hidrosadenite
O conhecimento sobre a hidradenite evoluiu muito nos últimos anos. Acredita-se que uma resposta anormal do sistema imunológico desempenhe um papel importante em seu surgimento. Em pessoas predispostas, o folículo piloso dessas áreas inflama e bactérias da flora local contribuem para ampliar essa resposta do organismo, levando à expansão do processo para outros folículos da proximidade. Eventualmente a inflamação diminui, mas surtos sucessivos desse processo formam áreas que não desinflamam completamente e se intercomunicam, resultando em nódulos endurecidos, cordões fibrosos e fístulas, num processo que se perpetua por meio da presença de mediadores inflamatórios.
A presença de numerosas bactérias na hidroadenite sugere que um componente infeccioso participe na patogênese da doença. Uma hipótese é que haja uma desregulação da microbiota normal. Este defeito permitiria que bactérias comensais se tornassem patogênicas e induzissem uma reação inapropriada do hospedeiro responsável pelos sintomas inflamatórios. As recidivas poderiam ser causadas por reativação do biofilm bacteriano persistente.
Tratamento clínico
Consiste em fazer uso de medicações que possam reduzir a atividade inflamatória da doença e controlar a flora bacteriana local. O tratamento clínico inicial deve ser programado para um período de 6 a 12 meses, com acompanhamento de longo prazo em função de tratar-se de uma afecção crônica e de curso flutuante. De acordo com a evolução clínica e história natural da doença, ajustes e novas intervenções terapêuticas podem ser necessárias.
A Anvisa (Agência de Vigilância Sanitária) aprovou o uso do Adalimumabe, um anticorpo monoclonal totalmente humano, para o tratamento de hidradenite supurativa (HS) de moderada a grave. Dessa forma, Adalimumabe passa a ser o primeiro e único tratamento aprovado de adultos com a doença no Brasil. O medicamento já foi aprovado nos Estados Unidos e Europa pelas agências regulatórias locais.
Tratamento cirúrgico
Existe uma certa dificuldade em se padronizar o tratamento cirúrgico, devido as diversas formas de apresentação da doença (nódulos inflamatórios, abscessos, fístulas e cicatrizes extensas). Portanto, a cirurgia precisa ser individualizada e sempre combinada ao tratamento clínico. Ela depende basicamente de conhecimento sobre a patologia e habilidade cirúrgica.
O tratamento cirúrgico na fase aguda e na fase crônica devem ser distinguidos. Incisão e drenagem podem oferecer alívio da dor nos casos com abscessos flutuantes tensos. Deroofing e excisões alargadas são métodos cirúrgicos preferidos nas fases crônicas. Em muitos casos as cirurgias são realizadas em múltiplos estágios.
Infelizmente o tratamento cirúrgico é frequentemente iniciado muitos anos após o início dos sintomas e somente após diversas tentativas malsucedidas de tratamento clínico. Esse retardo na indicação da cirurgia, permite o agravamento da doença e do sofrimento do paciente.
Nos estágios mais graves, principalmente, a cirurgia deve ser realizada precocemente logo após o diagnóstico, devido à grande melhora que pode oferecer na qualidade de vida desses pacientes.
Conclusão
O problema da Hidrosadenite não tem relação apenas com proliferação bacteriana, mas também com uma resposta anormal do hospedeiro.
Os sintomas podem ter um grande impacto negativo na vida dos pacientes. Há casos em que as lesões são bastante dolorosas e drenam secreção com odor desagradável, o que torna difícil a realização de atividades rotineiras, podendo prejudicar relacionamentos pessoais, sociais e profissionais.
O diagnóstico é feito por meio do exame clínico da pele e a indicação de tratamento cirúrgico não deve ser adiada, em função da grande melhora na qualidade de vida que é capaz de oferecer.
Câncer de Pele
O Dr. Anselmo Lofêgo, por um período de 10 anos, atendeu, operou e orientou o tratamento de pacientes portadores de Câncer de Pele, no Hospital Federal de Bonsucesso, acumulando experiência no assunto. Dentre as atividades acadêmicas desenvolvidas nesse período podemos citar: Foi Preceptor da Residência e do Fellow em Cirurgia Dermatológica do Hospital Federal de Bonsucesso; Professor do Curso Prático Demonstrativo: Abordagem Cirúrgica do Câncer de Pele e Presidente da Mesa: Condutas Cirúrgicas em Tumores Cutâneos no VII Encontro dos Cirurgiões Dermatológicos do Rio de Janeiro; publicou nos Anais Brasileiros de Dermatologia o Artigo de Revisão: Enxertia de Pele em Oncologia Cutânea e o Artigo de Investigação: Aplicação de Substituto de Pele em Oncologia Cutânea: Estudo Experimental com Derme Acelular e Ceratinócitos Cultivados; apresentou vários trabalhos científicos em congressos médicos, entre eles: Reconstrução de Orelha: Abordagens Distintas para Diferentes Defeitos, no 49º Congresso Brasileiro de Cirurgia Plástica, Abordagem Cirúrgica de Carcinoma Basocelular em Região Labial Superior, no 13º Congresso Brasileiro de Cirurgia Dermatológica e Diferentes Abordagens Cirúrgicas de Carcinoma Basocelular Localizados no Dorso Nasal, no 57º Congresso Brasileiro de Dermatologia.
Observação: Os pacientes com indicação de Cirurgia Micrográfica de Mohs serão operados em conjunto com o Dr. Frederico Sanchez, médico responsável pelo no Centro de Cirurgia Micrográfica do Rio de Janeiro.
O que é câncer de pele?
O câncer da pele é a neoplasia mais frequente nos país, com mais de 119 mil casos (incluindo melanoma e não-melanoma) previstos em 2010, segundo estimativa do Instituto Nacional do Câncer (INCA). A doença é causada por células que sofreram algum tipo de mutação e se multiplicaram desordenadamente, criando um tecido doente, o tumor. Se a neoplasia for detectada no início, há grandes chances de cura, mesmo nas manifestações mais agressivas.
Dentre as causas que potencializam a formação do tumor estão idade e fenotipagem – a doença é mais comum em maiores de 40 anos e pessoas de pele clara –, predisposição genética e, principalmente, exposição ao Sol.
Como o câncer de pele se manifesta
O carcinoma basocelular (CBC), carcinoma espinocelular(CEC) e melanoma maligno (MM) são as manifestações mais comuns da doença. Decorrentes da exposição solar prolongada, os CBC e CEC são mais prevalentes, e respondem por 95% dos tumores cutâneos registrados no Brasil, com 113.850 novos casos previstos em 2010, segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca). Acometem pessoas de pele clara, geralmente nas regiões mais fotoexpostas do corpo. O CBC – responsável por 70% dos casos diagnosticados – pode ser curado facilmente e praticamente não tem risco de metástase, enquanto o CEC – que responde por 25% do total de casos –, embora também possa ser tratado facilmente se descoberto no início, pode se espalhar para outras partes do corpo e levar à morte.
O melanoma, tumor cutâneo mais agressivo o mortal, embora menos frequente – no Brasil, responde por apenas 4% dos tumores cutâneos diagnosticados, com 5.930, casos previstos em 2010 –tem origem nos melanócitos, as células portadoras da melanina, que determina a cor da pele. A neoplasia atinge principalmente os adultos de pele clara e está relacionada às exposições solares intensas e à predisposição genética.
No caso do CEC e CBC, as lesões ocorrem principalmente nas áreas mais fotoexpostas, como face, pescoço, dorso, antebraços e mãos. Já o melanoma maligno tem sido relacionado a exposições solares intensas, com queimaduras dolorosas e com bolhas, ocorridas durante a infância, o que exige atenção redobrada para essa faixa etária. O risco do melanoma não se restringe somente às pessoas de pele clara; ele pode acometer indivíduos morenos ou até mesmo negros, embora isso seja mais raro.
Os indícios mais comuns de um câncer da pele são:
Lesões que não cicatrizam;
Manchas e pintas que sangram coçam, doem, ou mudem de tamanho, cor ou espessura;
Verrugas ou espinhas que aumentem de volume, cocem, doam ou sangrem;
Manchas escuras (pintas) que se tornem mais pretas, bordos irregulares, elevadas, que sangrem com facilidade. (Fonte: Instituto Nacional do Câncer)
Portanto, para diminuir o risco da doença, é essencial realizar periodicamente o auto-exame da pele e ficar atento às mudanças verificadas. E, em diante de qualquer anormalidade, procurar um dermatologista.
Como prevenir
Para prevenir o câncer da pele, a recomendação essencial é: evitar a exposição ao Sol. Veja alguns bons procedimentos de fotoproteção:
Usar filtro solar regularmente, mesmo em dias frios, nublados ou chuvosos, nas áreas mais expostas ao sol – rosto, pescoço, colo, braços, mãos, sem esquecer lábios e orelhas;
Escolher um filtro com fator de proteção solar (FPS) 15 no mínimo. Pessoas mais claras necessitam de FPS maior;
Aplicar o protetor no mínimo meia hora antes de sair ao sol, e reaplicá-lo a cada duas horas, e sempre que entrar na água, transpirar ou secar-se com toalha;
Para quem trabalhar ao Sol, usar calças e camisas compridas, chapéus e óculos escuros;
Tomar cuidado com superfícies que refletem a luz do sol, como areia, concreto e neve e água;
Cuidado redobrado em regiões de grandes altitudes, onde a radiação é mais intensa;
Não se expor ao sol entre as 10h e 16h;
Usar chapéu, óculos escuros, camisetas e guarda-sóis quando for à praia ou praticar atividades ao ar livre;
Iniciar a proteção na infância. Crianças a partir de seis meses já podem usar filtro solar.
O uso de filtro solar, infelizmente, não oferece 100% de proteção contra o câncer da pele. Qualquer pessoa pode ser acometida pela neoplasia, porém o risco é maior para quem:
trabalha ao ar livre;
tem pele e/ou olhos claros;
queima-se facilmente;
tem antecedentes da neoplasia na família.
Como cerca de 80% da radiação solar acumulada ao longo da vida é recebida até os 20 anos, é fundamental iniciar a proteção cedo, desde a primeira infância, com filtros solares adequados para cada idade.
Como tratar
O carcinoma basocelular (CBC) e o carcinoma espinocelular(CEC) são responsáveis por quase 96% do total de tumores cutâneos diagnosticados. A terapêutica varia conforme o tipo, localização, extensão e agressividade da doença, mas em geral os carcinomas podem ser tratadas com procedimentos cirúrgicos simples, realizados com anestesia local. Quanto mais extenso foi o tumor, mais complexa será a cirurgia. Dentre os métodos cirúrgicos empregados estão:
- Curetagem e eletrodissecção– usado em tumores menores, o método elimina as lesões com um objeto cortante e em seguida emprega um bisturi eletrônico para “cauterizar” as células cancerosas restantes;
- Criocirurgia – usada para tratar tumores pequenos ou recorrentes, “congela” as lesões com o uso do nitrogênio líquido, atingindo uma temperatura de no mínimo -50° C;
- Excisão – empregada em carcinomas primários ou recorrentes, a excisão faz a remoção cirúrgica do tumor e de uma parte do tecido sadio ao seu redor;
- Cirurgia Micrográfica de Mohs – O cirurgião retira o tumor e em seguida remove uma fina camada de tecido das margens laterais e profundas, que serão submetidas a um exame. O paciente aguarda enquanto estes fragmentos são processados por exame de congelação e examinados ao microscópio. Se houver alguma margem comprometida, é feita uma nova retirada de tecido das margens, até que todas elas estejam negativas. Indicada para lesões localizadas em áreas nobres ou em áreas de risco, lesões mal delimitadas, lesões com subtipo histológico agressivo e principalmente em lesões recidivadas.
Além dessas modalidades cirúrgicas, quimioterapia, radioterapia, imunoterapia e medicamentos tópicos (pomadas) são outras opções terapêuticas disponíveis.
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